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Mostrando postagens de agosto, 2013

Confundiu ambição com pressa

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Pressa não costuma combinar com bons resultados no longo prazo. Especialistas em gestão e estratégia recomendam que uma companhia comece a diversificar sua atuação apenas quando seu negócio principal estiver maduro a ponto de sustentar as empresas iniciantes — que demoram a engrenar e, fatalmente, perdem dinheiro em seus primeiros anos. Conglomerados bem-sucedidos costumam seguir essa lógica. O grupo Odebrecht, maior conglomerado brasileiro da atualidade, com mais de 16 empresas, levou 35 anos até partir para seu segundo negócio. De 1944 a 1979, atuou apenas em construção. Hoje, tem empresas de petroquímica, de energia e até de administração de estádios. O fundo 3G, de Jorge Paulo Lemann, que compra empresas de dois em dois anos, só parte para o próximo alvo depois de concluir uma reestruturação completa na companhia adquirida antes. Ninguém pode acusar Lemann ou a família Odebrecht de pensar pequeno. A diferença entre eles e Eike está no método, não na ambição. Eike criou neg

Dez passos para a implantação de projetos de Business Intelligence

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É essencial aprender com os erros de outros para que um projeto não falhe. No passado, as companhias gastavam muito dinheiro com BI, mas nem sempre conseguiam alcançar os resultados pretendidos. Prova disso, as reclamações dos usuários sobre a falta da qualidade dos dados e a dificuldade de utilização dos sistemas e ferramentas de BI, assim como relatórios incompletos ou dados imprecisos que impactam a tomada de decisões. Estas debilidades são causadas por fraquezas funcionais e organizacionais na implementação de projetos de Business Intelligence. Particularmente para novos projetos de BI, é essencial aprender com os erros de outros para que o projeto não falhe. A Information Builders compilou 10 regras de ouro para a implementação. 1. Definir os requisitos funcionais. Comparações por indicadores de desempenho (KPI – Key Performance Indicators) são o centro de qualquer aplicação de BI. A equipe do projeto, composta por colaboradores do departamento de TI e de outros

Brasil encerra julho com 65 fusões e aquisições

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Gabriela Forlin , do  São Paulo - Durane o mês de julho foram realizados 65 negócios na área de fusões e  aquisições  (M&A, da sigla em inglês) no Brasil. O montante representa uma queda de 8,45% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a PwC. No acumulado do ano, o número chega a 462, 2,53% a menos do que o registrado de janeiro a julho de 2012. Conforme o levantamento da consultoria, os investidores nacionais continuam liderando o mercado de M&A brasileiro, participando de 239 transações. "Verificamos marginal aumento no porcentual absoluto em relação ao mesmo período do ano passado, onde detinham 55% do mercado", observa a empresa. Já os investidores estrangeiros participaram de 42%, ou 175 negócios, o que representa queda de três pontos porcentuais em comparação a 2012. As aquisições majoritárias representam 55% do mercado, somando 253 transações, seguidas pelas compras de participações minoritárias, com 35% (161 negócios). As joint ve

Receita Federal cobra R$ 18,7 bilhões do Itaú Unibanco por fusão

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A Receita Federal está cobrando do Itaú Unibanco ( ITUB4 ) cerca de R$ 18,7 bilhões em impostos atrasados, multas e juros relacionados aos instrumentos contábeis usados para a unificação das operações. O valor é maior que todo o lucro obtido pela instituição em 2012. O anúncio de notificação acontece quase cinco anos após a fusão que criou o maior banco privado do país, no final de 2008. Segundo comunicado do Itaú Unibanco divulgado nesta sexta-feira (16), a Receita Federal autuou a instituição financeira, cobrando R$ 11,845 bilhões em Imposto de Renda, além de R$ 6,867 bilhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, acrescidos de multa e juros. Procurado, o Itaú Unibanco disse que não faria comentários adicionais além dos divulgadas no documento de informação ao mercado, chamado no jargão da área de "fato relevante".  O Itaú Unibanco classificou como "remoto" o risco de perda no processo aberto pela

Ágio interno também pode ser amortizado, diz Carf

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VOTO DIDÁTICO Por Pedro Canário Pagar menos imposto é um direito do contribuinte. Planejar-se para isso, desde que dentro da lei, portanto, é completamente legítimo. Foi o que   decidiu   o conselheiro Carlos Eduardo Almeida Guerreiro, do Conselho de Administração de Recursos Fiscais, o Carf, no voto que definiu que a compensação tributária do ágio da reestruturação societária da Gerdau é legal. Foi o voto vencedor. Discordou da relatora, conselheira Edeli Pereira Bessa, e abriu a divergência ao argumentar que a economia tributária não deve ser obrigatoriamente fruto do acaso. Agir deliberadamente para pagar menos impostos é tão permitido quanto qualquer atitude negocial legal. Guerreiro parte de um princípio muito simples: “A previsibilidade da tributação é um dos seus aspectos fundamentais”. O contribuinte precisa saber de antemão o que terá de pagar, e não cabe ao Estado decidir, a cada caso, o que é permitido ou não. Exatamente por isso é que é legal se planejar par

TJ-SP derruba leis sobre ISS de Poá e Santana de Parnaíba

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VALOR ECONÔMICO - LEGISLAÇÃO & TRIBUTOS Fonte: Valor Econômico O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) - que reúne 25 desembargadores - considerou inconstitucionais duas leis que tratam do Imposto sobre Serviços (ISS) e contribuem para a guerra fiscal entre municípios do Estado. As normas, editadas por Santana de Parnaíba e Poá, reduzem a base de cálculo do tributo. Ambas foram questionadas por meio de ações diretas de inconstitucionalidade (Adins) apresentadas pela Prefeitura de São Paulo. Nas ações, o município de São Paulo se baseou no artigo 88 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) para defender a inconstitucionalidade das normas. O artigo estabelece uma alíquota mínima de ISS de 2% para todo o país, além de afirmar que o imposto não poderá ser "objeto de concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais". Durante sua defesa oral, o procurador

Pressão por redução de custos impulsiona terceirização de serviços de TI

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A maioria das empresas que opta pela terceirização dos serviços de TI o faz pelo custo. Mas, obviamente, além de ceder à pressão pela redução de custos, elas também percebem o valor agregado do ganho de flexibilidade – que tem sido igualmente importante para os negócios. Na medida em que são transferidas muitas das responsabilidades para um fornecedor de TI, deixam de existir preocupações relacionadas a investimento e dimensionamento da infraestrutura tecnológica para ampliar os negócios – podendo concentrar mais esforços no core business.    A gestão do banco de dados desponta como um dos serviços mais terceirizados. De acordo com Adriano Filadoro, diretor de tecnologia do Online Data Center, em São Paulo, ao optar pelo outsourcing do data center e pela gestão do banco de dados, a empresa passa a contar com eficientes ferramentas de armazenamento e recuperação de informações, podendo alterar configurações, fazer atualizações necessárias ou recomendadas, agendar backups,

Buffett continua a caçar bons negócios, agora menores

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          AUGUST 8, 2013, 8:01 P.M. ET Nos últimos tempos, Warren Buffett não vem atirando muito com sua "espingarda de matar elefantes", mas tem mandado seus executivos à caça de presas menores. As subsidiárias da  Berkshire Hathaway  Inc. gastaram, em conjunto, cerca de US$ 2,3 bilhões em 26 aquisições, no ano passado, uma quantia recorde, segundo a empresa. Elas continuaram nesse rumo este ano, adquirindo mais de uma dúzia de companhias no primeiro semestre. A Berkshire não revelou o valor gasto por suas subsidiárias nas aquisições deste ano. Com a redução dos negócios multibilionários, Buffett cada vez mais favorece as aquisições de firmas que serão incorporadas, pois elas aumentam os lucros da Berkshire e lhe permitem aplicar produtivamente seu gordo caixa, que era de US$ 36 bilhões no fim de junho. O fluxo de caixa líquido das operações subiu

Preços de transferência - Regulamentação acerca do spread sobre as taxas de juros

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Foi publicada em 02/08/2013 a Portaria do Ministro da Fazenda nº 427/13 ("Portaria nº 427"), regulamentando as margens percentuais a título de spread a serem acrescidas às taxas de juros consideradas para fins de dedutibilidade de despesas financeiras bem como para o reconhecimento de um valor mínimo de receita financeira em operações sujeitas ao controle das regras de preços de transferência. A Portaria nº 427 veio para regulamentar o artigo 22 da Lei nº 9.430/96, alterado pela Lei nº 12.766/12, o qual dispõe sobre as regras de preço de transferência aplicáveis no pagamento de juros entre partes relacionadas ou com residentes ou domiciliados em país com tributação favorecida, que imponha sigilo quanto à composição societária ou seja considerado um regime privilegiado. De acordo com as regras de preço de transferência válidas para os contratos firmados a partir de janeiro de 2013, os juros pagos ou creditados somente serão dedutíveis até o mon

ALTERAÇÃO NO PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE INVESTIDORA NO CAPITAL SOCIAL DA SOCIEDADE INVESTIDA

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ALTERAÇÃO NO PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE INVESTIDORA NO CAPITAL SOCIAL DA SOCIEDADE INVESTIDA A alteração no percentual de participação da sociedade investidora no capital social da sociedade investida poderá decorrer, entre outros, dos seguintes fatores: a) alienação parcial do investimento; b) reestruturação de espécie e classe de ações do capital social; c) renúncia do direito de preferência na subscrição de aumento de capital; d) aquisição de ações próprias, pela sociedade investida, para cancelamento ou tesouraria; e) outros eventos que possam resultar em variação na porcentagem de participação. Quando a alteração no percentual de participação no capital social da sociedade investida corresponder a um ganho, o valor respectivo será registrado em conta própria de receita não operacional. Por outro lado, quando a alteração do percentual no capital da sociedade investida corresponder a uma perda, o registro dessa perda será feito em cont

Diário Oficial publica liquidação extrajudicial do Banco Rural

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06/08/2013 - 13h45 Decisão abrange, por extensão, as demais empresas do conglomerado financeiro Rural Por:  Agência Brasil BRASÍLIA O Banco Central (BC) publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira (6) a decisão de liquidar extrajudicialmente o Banco Rural. A decisão do Banco Central foi divulgada na última sexta-feira (2). No Diário Oficial, o BC informa que a decisão foi tomada “considerando o comprometimento da situação econômico-financeira da instituição, a existência de graves violações às normas legais e estatutárias que disciplinam sua atividade e a ocorrência de sucessivos prejuízos que sujeitam a risco anormal seus credores quirografários [têm prioridade no recebimento]”. No último dia 2, o BC informou que a instituição financeira, com sede em Belo Horizonte, seria liquidada devido à “decorrência do comprometimento da sua situação econômico-financeira e da falta de um plano viável para a recuperação da situação do banco”. A decisão abrang

Arriscar é fundamental para a inovação, diz executivo no 1º Seminário Nacional de Incentivo à Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento

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Edição do dia 05/08/2013 05/08/2013 22h25  - Atualizado em  05/08/2013 23h37 Inovar é o mantra das empresas na atualidade, num mundo em que não só a concorrência, mas também os desafios são medidos em escala global. O cenário brasileiro pode ser caracterizado por uma evolução recente do volume e da qualidade da produção científica, mas faltam conexões e interações bem estabelecidas entre a produção científica e tecnológica que resultem na geração de tecnologia e inovação no volume e na qualidade necessários para o Brasil elevar sua produtividade. O Brasil investe cerca de 1,2% do PIB em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D). Dessa parcela, as empresas brasileiras respondem por um investimento de apenas 0,6% do PIB. Segundo dados da OCDE, o gasto total em P&D nos países mais avançados chega a 3% do PIB, com investimento empresarial duas a três vezes superior ao investimento estatal. O investimento em inovação é historicamente associado à tomada de risco pe

PRA RELAXAR - PROBLEMA SÉRIO...

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O sujeito vai ao psiquiatra - Doutor - diz ele - estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco! - Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana, e eu curo este problema. - E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente. - R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra. - Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito. Passados seis meses, eles se encontram na rua. - Por que você não me procurou mais? - Pergunta o psiquiatra. - A 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais, ai um sujeito num bar me curou por 10 reais. - Ah é? Como? Pergunta o psiquiatra. O sujeito responde: - Por R$ 10 ,00 ele cortou os pés da cama... Moral da História: MUITAS VEZES O PROBLEMA É SÉRIO, MAS A SOLUÇÃO PODE SER MUITO SIMPLES! HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FO

Eike tenta negociar com CVM fim de processo contra LLX

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O empresário enviou nesta quarta-feira uma proposta de acordo para encerrar investigação que apura irregularidades na empresa de logística  31 de julho de 2013 | 19h 09 Mariana Durão, de O Estado de S. Paulo RIO - O empresário   Eike Batista   apresentou nesta quarta-feira, 31, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) uma proposta de acordo para tentar encerrar sem julgamento um processo que apura irregularidades de administradores da LLX, braço de logística do grupo EBX, nas informações prestadas (ou omitidas) aos investidores. Até o momento essa é a única das dezenas de investigações da autarquia contra o grupo X que deixou de ser uma apuração preliminar e ganhou o status de processo sancionador. Na prática, isso quer dizer que os "réus" podem ser julgados e punidos com medidas que vão de multa até a inabilitação para atuar no mercado. Além de Eike, controlador da LLX, são acusados outros três executivos da empresa, dona do projeto do Superporto do Açu,