JCDecaux pode comprar Otima


Empresa francesa, segundo a Folha de S.Paulo, pagaria R$ 60 milhões e assumiria dívida de R$ 250 milhões

Considerada a maior empresa de mobiliário urbano do mundo, a francesa JCDecaux pode estar prestes a concluir uma negociação para comprar a Otima, empresa do grupo Odebrecht, que comercializa publicidade em
abrigos de ônibus e outros pontos de mídia exterior em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A informação é  do jornal Folha de S. Paulo.

Em novembro passado, a JCDecaux anunciou a compra da Top Media para tornar-se líder de negócios com mídia exterior na América Central. Ela atua no Brasil desde 2004. Em novembro de 2015, ela comprou as operações da América Latina da Outfront Media, dos Estados Unidos, por US$ 82 milhões, passando a ter negócios nas dez principais cidades da região: São Paulo, Rio de Janeiro, Cidade do México, Buenos Aires, Santiago, Bogotá, Lima, Brasília, Monterrey e Guadalajara.

Com faturamento de 3,2 bilhões de euros em 2015 e 1,6 bilhão de euros no primeiro semestre do ano passado,  a JCDecaux se apresenta com líder mundial de mobiliário urbano por comercializar 524.580 faces publicitárias. A empresa também afirma ser líder mundial em publicidade no setor de transportes, com mais de 230 aeroportos e 280 contratos de transportes nos metrôs, ônibus, trens e tramways (395.770 faces publicitárias).

Segundo informações da Folha de S. Paulo, a JCDecaux deverá pagar R$ 60 milhões pela Otima e assumir uma dívida de R$ 250 milhões, "recurso gasto na instalação dos abrigos relativos ao contrato de concessão assinado com a prefeitura de São Paulo na gestão Gilberto Kassab (2006-2012), com prazo de 25 anos." Também de acordo com o jornal, a operação está sujeita à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

A Otima foi criada em 2013 e o contrato da empresa feito com a prefeitura de São Paulo, em 2012, no valor de RS$ 570 milhões, é considerado o maior do mundo, no segmento, também segundo a Folha de S. Paulo.

A JCDecaux disse que não comenta rumores de mercado.  A Odebrecht Transport, controladora da Otima, afirmou que não há nenhuma negociação fechada.

*Com informações da Folha de S. Paulo

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