Pismo recebe aporte da Redpoint



A Pismo, fornecedora de uma plataforma para processamento de meios de pagamentos no modelo como serviço, recebeu um aporte Series A da Redpoint eventures. Além do aporte, Romero Rodrigues, sócio da Redpoint, entra para o conselho da Pismo.

O foco do investimento é aumentar a performance da plataforma e suportar o crescimento na demanda pelo serviço. Nos últimos meses, a Pismo registrou aumento por empresas interessadas na
solução para processar o pagamento com cartões.

Aportes Série A costumam representar o primeiro grande investimento de uma empresa. Nos Estados Unidos, um aporte Series A tipicamente aloca recursos na faixa de US$ 2 milhões a US$ 10 milhões para a compra de 10% a 30% da empresa.

A Pismo oferece uma solução completa de processamento na nuvem. A plataforma permite que qualquer empresa desenvolva e opere projetos de cartões de crédito, débito ou benefícios.

“Quando alguém faz uma compra na loja física ou na internet, esta informação precisa chegar a uma processadora, como a Pismo, que verifica o limite de crédito, aprova a transação, atualiza saldos, prepara os extratos, controla a cobrança e ainda é responsável por produzir todas informações contábeis, fiscais e regulatórias”, explica CEO e Fundador da Pismo, Ricardo Josua.

Além de Josua, a Pismo foi fundada por Marcelo Parise, Daniela Binatti e Juliana Motta, todos com mais de 15 anos de experiênica no mercado de meios de pagamentos.

“As soluções atuais de processamento foram construídas com tecnologia assustadoramente ultrapassada, cara e muito rígida, o que limita a inovação e agilidade. Nossa plataforma suporta grandes volumes com alta segurança, mas o que a diferencia é a velocidade de implantação, integrações ilimitadas e a capacidade de desenvolvimento de múltiplos projetos em paralelo”, destaca.

De acordo com Romero Rodrigues, sócio da Redpoint eventures, a vasta experiência dos fundadores, junto com a proposta atual para o setor de meios de pagamentos, foram razões decisivas para a Redpoint investir na empresa.

“No espaço das fintechs, tem muita gente boa trabalhando no que chamamos de front: ótimos aplicativos, com muitas funcionalidades incríveis. Mas estas startups precisavam desenvolver todo o back também, mas não precisam mais.

Com alguns cliques, qualquer um pode ter a sua plataforma para um cartão de crédito inteligente. Por outro lado, quem já tem uma solução de cartão não precisa mais esperar meses para implementar alguma funcionalidade interessante”, afirma Rodrigues.

A Redpoint tem no seu portfólio a fintech BankFácil, além de empresas de outros segmentos, como Memed, PSafe, Resultados Digitais e Minutrade.

Júlia Merker // terça, 07/02/2017 14:30

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