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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Brasil segue no radar dos investidores

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Para o chefe de Economia e Estratégia para América Latina do Bank of America Merrill Lynch, Claudio Irigoyen, mesmo que o cenário político no Brasil no ano que vem esteja nebuloso e confunda o mercado, ainda há um grande interesse internacional por empresas brasileiras. Na avaliação do executivo argentino, o País segue no radar dos investidores internacionais embora pudesse se beneficiar ainda mais se fosse menos fechado. A seguir, os principais trechos da entrevista. O Brasil se recupera da crise mais rapidamente do que o imaginado pelos investidores? Sim, com certeza. Os indicadores mais recentes da economia nos dão ideia de que o Brasil está virando esse jogo e a capacidade de recuperação do País é impressionante. O atual cenário nos leva a pensar em uma recuperação na casa dos 3% no ano que vem. Obviamente, tudo que está relacionado às eleições do ano que vem terá impacto nessa recuperação. Embora seja importante ter em mente que anos eleitorais afetam os

Rival chinesa da Uber pode comprar a 99

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O mercado brasileiro de transportes por aplicativo pode estar prestes a receber um belo chacoalhão. De acordo com informações ainda não confirmadas oficialmente, a Didi Chuxing, uma das principais empresas desse setor na China, estaria prestes a adquirir uma parcela majoritária da 99. Seria mais uma etapa do investimento global que está sendo feito pelo conglomerado chinês rumo a uma expansão internacional. Para isso, a companhia já teria levantado US$ 4 bilhões para investimento fora de suas fronteiras, com boa parte desse montante obtido com a Softbank, gigante das telecomunicações no Japão que também está de olho no segmento de transportes. Desse dinheiro todo, pelo menos uma parcela já está no Brasil. Isso porque, em julho deste ano, a Didi anunciou um investimento de US$ 100 milhões na 99, seus primeiros passos no mercado brasileiro. Na época, o valor exato não foi divulgado pela companhia nem o intuito do aporte financeiro em nosso país, mas tudo indicava um olhar mai

BIO5 investirá R$ 500 milhões para reciclar 20% de todos os pneus descartados

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O futuro do transporte mundial parece estar definido e deverá ser através dos carros elétricos. Isso reduzirá consideravelmente nas próximas décadas os carros a combustão e consequentemente a queima de combustível fóssil, como o petróleo, poluente e finito. Entretanto, um outro complexo problema continuará existindo: os pneus.  Mais do que produzir, o descarte de pneus é um problema, pois um pneu pode demorar 700 anos para se decompor na natureza. Em 2016, foram 450 mil toneladas ou aproximadamente 91 milhões de unidades somente no Brasil, que precisaram de uma destinação correta. No mundo são 13,5 milhões de toneladas anualmente. Para solucionar o problema os principais fabricantes no Brasil criaram em 2007 a Reciclanip, entidade responsável por gerenciar os pneus inservíveis. Apesar de todos os esforços, parte deste material ainda vai parar nos mares, rios, em terrenos sem uso, causando doenças e poluição ambiental. “Sustentabilidade é fundamental para o futuro do planeta

Venda de pneus cresce 8,6% no terceiro trimestre

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A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) fecha o terceiro trimestre de 2017 com alta de 8,6% na venda total de pneus nacionais em comparação a 2016. O resultado faz parte do balanço setorial divulgado trimestralmente. No consolidado do ano (janeiro a setembro), o aumento foi de 2,4% nas vendas totais em relação ao mesmo período do ano passado. "O setor acompanha a retomada do crescimento da indústria de veículos", salienta o presidente executivo Klaus Curt Müller. A venda às montadoras cresceu 16,3% no trimestre em relação a 2016, com um total de 4 milhões de unidades vendidas contra 3,5 milhões no ano passado. A produção de veículos registrou um aumento de 39,1%, conforme divulgado no início de outubro pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA). A alta de produção impulsionou o aumento da venda de pneus de carga em (29,3%), comerciais leves em (22,5%) e de passeio em (18,1%). Já as vendas de pneus duas rodas

Ford pode deixar América do Sul, afirma especialista

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Analista da JP Morgan se encontrou com executivos da marca, que demonstram preocupação com os prejuízos no continente. A Ford está se preparando para tomar medidas extremas para conter os prejuízos que vem tendo na América do Sul, segundo um analista da JP Morgan, empresa de consultoria financeira. O especialista no setor automobilístico Ryan Brinkman fez o anúncio após uma reunião com dois executivos da empresa. Segundo Brinkman, a Ford pode deixar alguns mercados da região. A informação foi reportada pela agência Bloomberg. A Ford global, no entanto, declarou que continuará atuando na região e se esforçando para torná-la “operacionalmente funcional”, nas palavras de seu porta-voz, Said Deep. Apesar disso, as vendas da fabricante na América do Sul vêm gerando prejuízos desde 2013. Apenas nos primeiros meses deste ano, a norte-americana já perdeu US$ 587 milhões no continente, um número que, apesar de representar uma perda, é superior com relação a 2016. Grande parte dessa re

Stefanini adquire a Gauge

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A Stefanini acaba de adquirir a Gauge, consultoria de performance e experiência do usuário. Com isso, a multinacional brasileira espera ampliar sua atuação nas áreas de performance, mídia digital, experiência do usuário e dados. “Com a sinergia que existe entre a Gauge e a Stefanini, queremos alcançar resultados acima do esperado e superar metas, a partir da geração de insights, definição da estratégia de negócios, criação da experiência do usuário, implementação da tecnologia que, consequentemente, permitirão a evolução do projeto em todas as áreas. Se o cliente precisar de mídia, por exemplo, poderemos oferecer por aqui”, afirma Marco Stefanini, fundador e CEO global da Stefanini. A Gauge atende a clientes como Vivo, Itaú, Nike, Embraer, Ambev e Abbott. Após o negócio, a companhia atuará de maneira independente, porém com a capacidade de integrar seu portfólio de serviços à Stefanini. “Estamos confiantes no sucesso desta parceria, especialmente porque acreditamos na r

Dissolução de sociedades. Quanto vale minha parte.

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Muitos são os motivos que causam a saída de um sócio. As relações sociais são complexas e geralmente se desgastam com o tempo, levando a quebra do chamado "Affectio societatis". O Affectio societatis consiste na vontade dos sócios de se unirem por possuírem interesses idênticos, mantendo-se coesos, motivados por propósitos comuns e colaborando de forma consistente na consecução do objeto social da sociedade. O tema do Affectio societatis é bastante controverso, mas este artigo não tem pretensão de discutir teses jurídicas, então consideramos que o certo é que ninguém é obrigado a associar-se ou manter-se associado. Assim, todo sócio tem o direito de retirar-se da sociedade se for de seu interesse pessoal. Definida a retirada de um dos sócios, entramos na questão objeto deste artigo. Quanto vale a parte do sócio retirante? Antes de entrar nas metodologias para calcular o Valor Econômico da parte da sociedade que cabe ao sócio retirante, vamos ver qual a definição

Você está pagando imposto demais?

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Talvez esteja no sistema tributário errado. Todos concordam e reclamam que a carga tributária no Brasil é muito elevada, mas imagine pagar Imposto além do que é exigido pela lei, só porque não avaliou bem qual o melhor sistema de tributação a adotar. Triste né. Já me deparei com vários casos de clientes pagando valores de Imposto de Renda e Contribuição Social, muito acima do que poderiam estar pagando, e até casos de empresas com prejuízos pagando altos valores de Imposto de Renda e Contribuição Social. O sistema tributário brasileiro é bastante complexo, e além da diversidade de impostos e alíquotas ainda oferece diferentes formas de tributação. Anualmente o empresário pode optar entre os seguintes regimes de tributação: (Considerando as regras de aplicação de cada sistema) 1.      Simples Nacional 2.      Lucro Presumido 3.      Lucro Real Muitos empresários, orientados ou não por seus contadores fazem a opção de tributação pelo Simples Nacional, ou pelo Lucro